A profissão de veterinário, tal como outras profissões relacionadas com a saúde, como médicos ou enfermeiros, está associada a níveis elevados de stress.
O denominado "síndrome de burnout" em veterinários pode ser definido como uma resposta ao stress laboral crónico que se manifesta da seguinte forma:
No universo veterinário assistimos a elevados níveis de pressão laboral, sustentada por inúmeros fatores de stress como longas jornadas de trabalho, remuneração económica nem sempre adequada, responsabilidade de "salvar vidas", necessidade de comunicar más notícias, interação com o cliente, decisões médicas por vezes influenciadas pelos orçamentos dos clientes, escassa conciliação familiar, erros médicos, entre outros.
A Federação de Veterinários da Europa (FVE), com o apoio da CM Research, revelou os resultados do terceiro Inquérito à Profissão Veterinária na Europa, que contou com 12 397 respostas de 37 países europeus, membros da FVE.
Estes resultados demonstram que os níveis de stress estão a aumentar, com mais de 90% dos inquiridos a confirmar estar sob essa condição. Quase 23% da amostra experienciou mais de duas semanas de ausência laboral devido a depressão, burnout ou exaustão nos últimos três anos.
Adicionalmente, é importante ressalvar que o stress prolongado pode conduzir a outras consequências como fraqueza do sistema imunitário, insónias, dores de cabeça, níveis de glicose acima da média, irritação exagerada, entre outros.
É, por isso, de grande importância identificar os fatores de risco que podem levar ao desenvolvimento de "burnout" em veterinários, a começar pela identificação dos sinais que permitam uma identificação atempada.
Como prevenir e gerir o burnout em veterinários?
A consciencialização para o "burnout" em profissionais do setor veterinário é fundamental para a deteção atempada dos primeiros sinais de esgotamento.
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